Em Setúbal foi inaugurado o novo polo de atração para os amantes do choco, o Museu do Choco. A instituição pretende promover o turismo e cultura daquela cidade e inclui ainda um restaurante, onde a gastronomia de requinte com este molusco é servida à mesa.
Com 210 metros quadrados, o Museu do Choco dispõe de uma área museológica onde estão expostas algumas peças escultóricas e artefactos piscatórios da apanha do choco, fotografias e painéis explicativos que refletem a importância secular que este molusco representa para os setubalenses.
A ideia surgiu quando “um empresário manifestou intenção de abrir um novo espaço comercial num edifício degradado e abandonado, mesmo ao lado do restaurante que já explora há alguns anos, junto ao Fórum Luísa Todi”, conta Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal.
“Foi então que sugeri que se fizesse um espaço diferente, que pudesse dar protagonismo àquilo que atrai todos os anos milhares de visitantes a Setúbal: o choco frito”, acrescenta a autarca.
Com uma estrela Michelin, o chef Paulo Rocha é quem se apresenta à frente da cozinha do restaurante do Museu, que oferece dezena e meia de pratos confecionados exclusivamente a partir do choco.
Pelo preço de uma refeição, os visitantes podem ainda ficar a conhecer a história da relação dos setubalenses com este molusco da classe dos cefalópodes, que continua a ser uma das especialidades gastronómicas mais apreciadas pelos forasteiros.
Inaugurado na passada sexta-feira, o museu faz parte da “estratégia da autarquia de valorização da zona ribeirinha e de regeneração do centro histórico” e de aproveitamento das especialidades gastronómicas da cidade, como a sardinha assada, considerada uma das 7 Maravilhas da Gastronomia em Portugal, e o choco frito.
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